Tenho compartilhado com vocês nesses últimos meses, algumas das transformações que gerar um filho traz para o corpo da mulher.

Especialistas nos deram dicas de como amenizar sintomas comuns como enjoos, cansaço, dor nas costas, como turbinar nossa alimentação e a importância de praticar atividade física.

Mas não podemos deixar de falar de um ponto importante que faz parte do pacote de mudanças: como ficam as nossas emoções? Como conviver com as oscilações de temperamento que dão uma “chacoalhada” no nosso dia a dia?

Tudo o que acontece com a gente durante os nove meses se reflete no comportamento e bem estar.

Primeiro, acredito que o importante é organizarmos nossas emoções com a informação. A cada ida ao obstetra, a cada conversa, ao lermos artigos e reportagens sobre inúmeros assuntos que envolvem a gravidez nos nutrimos de dados valiosos e a ansiedade diminui.

Temos de manter a tranquilidade porque tudo vai acontecendo no tempo certo. E ficar preocupada demais só prejudica mãe e bebê.

Outra coisa que devemos evitar na espera de um filho é se influenciar com as más experiências e traumas de outras mães. Não existe manual de como estar grávida ou para criar os filhos. Cada uma vai encontrar o melhor caminho para toda a família e poderá contar com o instinto maternal.

A Universidade de Oxford, em 2009, finalizou um estudo que comprovou que existe mesmo uma região no cérebro que estimula a mãe a fazer tudo o que for preciso para salvar a vida do seu filho. A natureza realmente é divina!

Voltando à gravidez, os hábitos de sono também mudam e dormir mal pode trazer mudanças de humor e aumentar a irritabilidade.

Acordar de madrugada pra fazer “xixi”, a azia, cãibra, síndrome das pernas inquietas acabam se tornando “companheiras” da madrugada.

Tomar menos água a noite reduz as idas ao banheiro. Deixe a lista de coisas para fazer no dia seguinte, para fora do quarto. E não se estresse se não conseguir dormir porque, segundo os médicos, tudo isso é normal em qualquer gestação e vai passar.

E com o nascimento dos nossos filhos, chegarão outras mudanças. Uma verdadeira mãe vive em constante transformação. Quem disse que seria fácil?

Fácil não é, claro. Mas sim, extremamente gratificante. Surgem novas prioridades, novos vínculos. Você entenderá sobre o verdadeiro amor e o real sentido da vida!

Se cuide! E a gente continua a se encontrar por aqui!